Eu detesto metade das músicas que ela gosta. E ela ouve apenas um décimo de tudo o que eu digo. O cabelo dela me lembra a infância que não tivemos juntas, mas que estava ali, ao alcance de um olhar mais atento. Quando ela nasceu eu já fazia planos e, querendo ou não ela estava em cada um deles.
Ela apareceu no último instante, eu quase perdi-a um bilhão de vezes. A chuva a levaria se eu me demorasse mais um segundo. E eu continuaria perdida nesse segundo não fossem os olhos dela.
Hoje ela está aqui e eu estou sozinha. Eu estou próxima e mesmo assim ela canta só. Ela não gosta das mesmas músicas que eu. E eu escuto um quase nada do que ela diz.
cada momento uma música, cada música um título, cada título um post...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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4 comentários:
E mesmo assim nunca largamos uma da pé da outra. Nunca vou conseguir viver sem esse amor louco e bipolar que a gente tem.
Eu só quero te amar.
Fala pra Cindy fazer macarrão.
Tô com fome!
fazemos quase nada.
fazemos tudo quase.
de vez em sempre fazemos,
fazemos te pouco em pouco,
fazemos de tudo muito
fazemos, queremos, corremos,
acabamos fazendo bem mais que quase muito.
=) belo post
desencontros, encontros , desencontros...
eu queria ler de novo o gerald, que sempre me entende!!mas tá fechado, cerrado, com cadeado...
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