cada momento uma música, cada música um título, cada título um post...

terça-feira, 11 de março de 2008

Bubbly - Colbie Caillat

Bom dia a tod@s que passam por esse cantinho!

Hoje estou mais animada que o normal. Com uma sensação boa sobre o dia que me espera.

Enquanto passo essa música pro Ipod resolvi vir até aqui e dividir um pouco desse calorzinho que estou sentindo.

A trevosinha aqui está feliz. Me sinto engraçada.


Ótima terça-feira à tod@s!

sábado, 8 de março de 2008

Maria Rita - Santa Chuva

Feliz, apenas feliz.


Não que isso não seja um grande acontecimento.


E mais que feliz, estou aliviada... Porque é bom se limpar da ansiedade de tempos em tempos.


Entregar meu coração à tempestade


É bom saber que o que se quer e o que faz bem são a mesma coisa. Não é muito usual pra mim sentir isso.




Sim, a chuva já passou por aqui...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Cocteau Twins - Heaven or Las Vegas

Eu estava lendo um post no Diário de Bordo (o blog da Isa, no link aí no canto direito da tela) no qual ela falava sobre estar presa ao passado. Mais especificamente uma pessoa do passado. Normalmente eu pensaria que "presa" seria uma palavra forte demais pra algo que já foi deixado para trás, semi-esquecido, semi-adormecido. Até uma semana atrás, quando meu próprio passado voltou à tona. Dando as cartas.

Meu problema com o passado é um só. Quando ele volta, tudo volta à mim. As sensações, o nervosismo, mas não apenas isso. A crença de que tudo será como antigamente. Leia-se antigamente como a parte mais feliz da minha vida. Não estou dizendo (sobretudo à você, Isa) que o passado não possa voltar e oferecer um caminho alternativo, uma nova possibilidade. Mas digo que em meu caso ele tem aparecido, acenado e dado as costas logo em seguida. Meu passado tem um nome e só a ela interessa saber que esta vez é a última.

Geez... you're just so ephemeral!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Elcho - Lazy Summer Days

Tomo meu tempo.Penso duas, três vezes sobre o que estou fazendo e ainda assim não vejo as consequencias claramente. Toda minha vida foi assim. As regras não-escritas sempre pesaram mais sobre mim, mas ainda assim não foram e não são capazes de me afastar de alguns perigos.

Ah, essas doces distrações...o que seria de mim sem cada uma delas?

E enquanto eu vagueio entre meus pensamentos, aqui mesmo, nesse quarto, com a porta fechada, estou muito longe. À cerca de dois mil quilômetros daqui, pra ser mais específica. Não tenho nem vontades nem a ilusão de atravessar essa distância. Porque sei que quando eu chegar ao fim dela, tudo será infinitamente diferente das coisas que imagino agora mesmo. Com exceção do mar. Eu sempre poderei me consolar perto do azul imenso e imutável. E por maiores que as decepções possam ser ele sempre faz a travessia valer o esforço.

E não importa o que você tenha me dito. Tenho desacreditado a cada dia, de coisas que sempre me foram tão certas, justamente pelo rastro que suas palavras deixaram em minha pele, meus cabelos e meu olhar. Contradição: essa sou eu. Porque ao analisar essas pegadas tão tênues meu olhos voltam a refletir o azul profundo. E eu digo que vale a pena.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Fiona Apple - Shadowboxer

A partir de hoje eu torno este um espeço aleatório e avesso à regras. Durante muito tempo eu fui, ou tentei ser lógica, motivo pelo qual sou um calabouço de suspiros, uma gaiola onde meus pensamentos se debatem por não saberem andar em fila indiana. Morre aqui, acidentalmente caso alguém faça perguntas, a necessidade que sempre tive de me fazer inteligível. Serei assim se assim o quiser, quando quiser, e na intensidade de minha escolha.A partir de hoje eu assumo que adoro ter um pedacinho da minha vida mergulhado no caos, e que vez ou outra esse pedacinho vai tomando espaço e deixando seu rastro. As consequências são variadas para as pessoas que fazem parte da minha vida. Eu me sinto aliviada e minha partner quase fica maluca.A partir de hoje a atmofera desse pequeno espaço perde seu peso, sua tensão, ao contrário do resto da minha vida. Escolho que aqui seja o lugar onde as sombras tomam forma. Enquanto eu tento socá-las no rosto.

Rachael Yamagata - Collide

Preciso de coisas, pessoas e aromas novos...

Preciso mudar de ares, mantendo de atual apenas o que me é essencial.

O que será que é essencial pra mim? Tão essencial quanto aquelas músicas que escuto sem saber quando ou onde as ouvi pela primeira vez. E que nem sabia que me faziam tanta falta?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sia - Breathe me

Há meses que deixei de escrever neste espaço... Há meses minha vida mudou tanto que dá medo acompanhá-la, mesmo que apenas com o olhar. Acho que sou assim desde criança, há muito sinto-me como nas tardes em que me sentava no gramado da escola, sentindo a luz do sol a me ofuscar, mesmo estando com os olhos fechados e as mãos apertadas, quase em agonia.

Sempre me lembro da mesma pessoa nesses momentos de asfixia. Me lembro de como ela me impunha esse torpor, devagar, medicinalmente. Não tinha medo de que algo pudesse sair errado. A precisão de meu sufocamento era indescritível, chegava a ser agradável.

Me acostumei. O que antes incomodava levemente agora agrada e distrai. O medo que eu sentia passa a me acompanhar como um filhote, inofensivo e sorrateiro. E só agora percebo: meu medo, mais do que nunca faz parte de mim!