Tenho uma amiga cuja distância nunca me assustou. Não nos vimos mais de quatro vezes, e hoje ela mora em outra cidade. Mas minhas tardes foram dela por muito tempo e sempre serão se ela quiser. Nunca soube o que a faz lembrar-se de mim apesar dos quilometros. E talvez seja melhor ela nem pensar nisso.
Tenho um amigo que vive muito. E provavelmente viverá bem mais que eu. O nariz empinado, a verdade nos olhos o manterão sempre jovem e incauto. As novelas mexicanas e videoclipes podem ter acabado, meu amigo, mas sempre haverá o boteco da esquina, um cantina da serra na sua casa.Sempre haverá meu ombro para os seus esbravejos.
Tive uma amiga que se foi. Pra outro estado, outro rumo, outra vida. Não nos conhecemos mais. Não nos lembramos mais dos acampamentos e dos relâmpagos. Não nos lembramos das conversas longas, dos capuccinos, dos filmes, dos dias em Brasília. Mas copiei sua letra uma vez e nunca mais fui eu mesma. Me tornei um pouco ela. E eu não me lembro. Mas tenho tanta saudade...
5 comentários:
Ah, então a sra. voltou a postar.
Legal pq gosto dos seus textos.
E o que dizer sobre todas essas pessoas que acabamos deixando para trás... ou não?
Nem me deixe pra trás, viu colega!
Saudade, bjo!
Até me inspirou;
sua dykisse me comove, fazendo parte e compartilhando.
(sou tua amiga distante, que deseja porçõezinhas de alegria sempre que se lembra de alguém.)
hum, no próximo post lhe proponho :
dou-te a música, e tu, o post.
Estou então esperando pela musica. E esperando você vir me visitar...
preciso do seu numero novamente, meu celular deletou sozinho todos os números que estavam gravados nele, aparece só os que estavam salvos no chip ¬¬
fui esse fim de semana aí, louca pra ver todo mundo, mas de novo, correria.
mas mÊs que vem ja to programando pra passar mais tempo, com mais money, e quero visitar todo mundo :)
vai preparando um colchão pra um casal de sapas aí.
(ps.: consegui comprar daquela cerveja que bebem no The L Word, a kaiser da distribuindo agora, tu viu?)
(ps. do ps.: Uma delícia!)
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